quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Emagrecer é fechar a boca?

Ontem tive uma dúvida e coincidentemente minha simples e delicada pergunta tive respondida por um artigo publicado num site e vi que emagrecer é questão particular. Seguir umas dicas ali que deu certo para uma pessoa não quer dizer que dará certo para mim. Cada ser é único, cada organismo responde diferentemente a uma dieta, a um exercício físico e até mesmo as expectativas, a ansiedade e o medo da frustração muitas vezes influenciam e pode nos impedir de chegar aos nossos objetivos, e isso já aconteceu muitas e muitas vezes comigo, fui comprometida pela ansiedade e o ponteiro só oscilava me fazendo ficar num efeito sanfona danado.
Vale à pena pensar sobre isto e avaliar os caminhos a serem percorridos no processo de emagrecimento. Lembrando sempre que emagrecer vem da força de vontade de cada um, seguir uma dieta qualquel pode colocar em risco a saúde, o certo para mim é respeitar o tempo da gente, um passo de cada vez, um hábito novo por vez e um dia a gente chega lá e com saúde que é o mais importante.

A dificuldade do tratamento da obesidade


qua, 29/08/12
por Marcio Mancini |



Tratar um paciente com excesso de peso parece simples, mas não é. “Basta fechar a boca” – esta é uma expressão que ouvimos frequentemente da população leiga, de muitos médicos e (pasmem!) até de alguns colegas endocrinologistas.
O conhecimento das diferenças genéticas entre os pacientes, diferenças que fazem com que uns ganhem ou percam peso com mais facilidade do que outros, é crescente. A genética determina nossos apetites, nossa disposição para realizar atividades físicas, a facilidade com que acumulamos gordura e a capacidade de queimar essa gordura no processo de emagrecimento. Hoje estima-se que 70% da propensão a ganhar peso tem origem genética.
Por isso, não existe uma estratégia única que vale para tratar todos os pacientes. Tudo é individualizado e a expressão “cada caso é um caso” tem máxima aplicabilidade nesta área da Medicina.
A orientação nutricional é individualizada e busca corrigir erros, que são individuais. A atividade física também é individualizada já que muitos pacientes podem ter contraindicação a um ou outro tipo de exercício. A prescrição de um ou mais medicamentos, quando indicados, também é individualizada e visam a correção de hábitos errôneos e transtornos alimentares que são particulares a cada um. Até mesmo o tratamento mais radical, a cirurgia bariátrica, que em muitos casos é a única alternativa, deve ser avaliada com muito critério, pois não existe uma única técnica que seja ideal para todos os pacientes.
Por isso, não há “receita mágica”, não há “dieta perfeita” nem “pílula milagrosa”. Fuja de promessas mágicas. A única coisa que vale para todos é a mudança do estilo de vida – mas, ainda assim, a forma de fazer essa mudança é individual.

Fonte: http://g1.globo.com/bem-estar/viva-mais-leve/platb/2012/08/29/a-dificuldade-do-tratamento-da-obesidade-por-marcio-mancini/

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